A saga do IPO da Shein
Depois de desistir de abrir seu capital na Bolsa de Nova York, a gigante chinesa do ultra fast fashion vem tentando fazer seu IPO (Initial Public Offering) em Londres, mas sem sucesso até o momento. No centro do debate com as autoridades britânicas, está a desconfiança generalizada sobre as condições de trabalho observadas ao longo de sua cadeia de fornecimento, especialmente em seu país de origem, a China.
Essa desconfiança adquiriu contornos mais claros no dia 07/01/2025, quando a representante legal da Shein na Europa se negou reiteradamente a responder questões específicas sobre aspectos de suas operações ao Comitê de Negócios e Comércio do Reino Unido, o que fez seu presidente acusar a empresa de “ignorância intencional” e de comportamento "beirando o desacato". Esse episódio fez com que o presidente da Comitê de Negócios e Comércio do Reino Unido questionasse o presidente da Bolsa de Valores de Londres sobre mecanismo de verificação de alegações feitas por empresas interessadas em serem listadas nessa instituição, levantando ainda mais dúvida sobre o possível IPO da Shein na Inglaterra.
E essa relação deve “azedar” ainda mais com a recente divulgação pela BBC de uma reportagem com alegações de trabalho forçado e ampla violação de direitos humanos em fornecedores da Shein localizados em Guangzhou, China. A Shein, no entanto, segue anunciando que pretende estar listada na Bolsa de Londres até o meio de 2025, onde foi avaliada em 66 bilhões de dólares.r mais? Continue acompanhando nossos conteúdos e participe dessa transformação conosco!
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